Caso Beatriz: audiência de instrução com o acusado do crime presente, ocorre nesta terça em Petrolina

Uma etapa importante antes do julgamento de Marcelo Pereira, acusado de praticar o crime hediondo contra a pequena Beatriz Angélica Mota há quase 7 anos. Ele passará nesta terça, 22, por uma audiência de instrução que dirá se o assassino de Beatriz, de apenas 7 anos, brutalmente assassinada por mais de 40 facadas em 10 de dezembro de 2015, dentro da escola Nossa Senhora Auxiliadora, onde ocorria a celebração de final de ano com alunos do ensino médio que deixariam a escola. A vítima tinha a irmã entre os homenageados e estudava também no colégio.

Em coletiva de imprensa agora no começo da manhã, os pais de Beatriz, Lucinha Mota e Sandro Romilton, reafirmaram a convicção deles que Marcelo é o assassino da filha. O autor só foi descoberto pelo DNA do acusado ao ser colocado num banco de dados d DNA coordenado pela secretaria de Defesa Social.

Em dezembro de 2021, Lucinha que luta por justiça por Beatriz desde o crime bárbaro contra a filha, saiu em caminhada ao lado do marido e de outras pessoas que apoiam o caso desde o começo como o grupo JUSTIÇA POR BEATRIZ, indo de Petrolina até o Recife para cobrar do governador Paulo Câmara, a colocação do DNA de Marcelo que já estava preso por abuso sexual infantil.

Ela revelou na entrevista desta manhã que tinha a informação pelo menos 6 meses antes que o governo ainda não tinha feito a confrontação do DNA do suspeito com outros DNAs no banco do estado e no nacional também. “Essa é uma questão que não está explicada também. Foi preciso a gente caminhar quase 800 Km pelas estradas para no encontro com o governador solicitar dele os investimento para a realização do exame do DNA. A gente disse que se isso não fosse feito, íamos continuar caminhando e aí o que acontecesse com as vidas de todos nós, seria responsabilidade dele e do governo”, revelou Lucinha Mota.

O acusado irá à audiência, mas pode ficar calado caso não queira falar. Marcelo confessou o crime numa ação da força tarefa que investia o Caso Beatriz. Dias depois, sua defesa encaminhou uma carta ele negando ser o autor, mas polêmica não se manteve, pois além da confissão, o DNA garante a identidade do assassino da pequena Beatriz.

A audiência de instrução ocorre no fórum de Petrolina e dirá se o julgamento do assassino da pequena Beatriz Angélica irá ou não à júri popular. (Por Cinara Marques)

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