Nesta terça-feira (16), Frederick Wassef confirmou que comprou de volta o Rolex vendido por aliados de Bolsonaro. Mas a Polícia Federal (PF) não acredita muito na história contada por ele.
Wassef disse que usou seu próprio dinheiro para recomprar o relógio que tinha sido um presente de Bolsonaro. Ele também afirmou que não estava seguindo ordens de Bolsonaro ou Mauro Barbosa Cid, e que devolveu o relógio para o governo.
No entanto, a PF duvida dessas explicações. Segundo os investigadores, a compra do relógio foi feita de forma complexa para esconder os rastros. O recibo mostrado por Wassef foi de uma joalheria nos Estados Unidos.
Agora, a PF quer ver os registros bancários de Wassef nos Estados Unidos e no Brasil.
Condenação parece provável
Tanto a PF quanto o Supremo Tribunal Federal acreditam que Bolsonaro e Mauro Barbosa Cid podem ser condenados por essa transação dos presentes. Os investigadores acham que houve movimentação de dinheiro ilegal no Brasil e em outros países, e que isso beneficiou Bolsonaro. Pessoas envolvidas na investigação consideram o caso muito grave.