Emprego e empreendedorismo

Quatro nordestinos integram a lista da Forbes

A revista Forbes divulgou uma lista com 62 brasileiros que possuem fortuna superior a US$ 1 bilhão em 2022. Deste rol de super ricos, apenas quatro são nordestinos. Três deles atuam no ramo da saúde, acionistas do Grupo Hapvida, que recentemente concluiu a fusão com a Notre Dame Intermédica, formando um verdadeiro império de planos de saúde.

São eles: Cândido Pinheiro Koren de Lima (fundador da Hapvida) com uma fortuna de US$ 3,2 bilhões (R$ 14,8 bilhões); Jorge Pinheiro Koren de Lima (atual presidente da Hapvida) com uma fortuna de US$ 1,6 bilhão (R$ 7,4 bilhões); e Cândido Pinheiro Koren de Lima Junior (conselheiro) com uma fortuna US$ 1,6 bilhão (R$ 7,4 bilhões). O trio é do Ceará. Inclusive, o fundador Cândido Pinheiro é o único nascido no Nordeste na lista da Forbes entre as pessoas mais ricas do mundo. O maranhense Ilson Mateus Rodrigues, fundador do Grupo Mateus, é o quarto nordestino no ranking, com uma fortuna de US$ 1,4 bilhão (R$ 6,5 bilhões).

História dos grupos

O médico oncologista Candido Pinheiro Koren de Lima inaugurou a Clínica Antônio Prudente em 1979. Durante os anos seguintes, a companhia passou a expandir suas atividades, principalmente com a ampliação da clínica, de modo que ela se tornasse um hospital. Só em 1993 a companhia se tornaria Hapvida Assistência Médica.

Hoje, a Hapvida expande seus negócios com a fusão com a Notre Dame Intermédica, se tornando a Hapvida NotreDame Intermédica. Recentemente, o grupo lançou o seu primeiro plano de saúde empresarial. Voltado para empresas a partir de 100 vidas, incluindo dependentes, o “Nosso Plano Integrado” será aceito em 20 estados de todas as regiões do país e no Distrito Federal.

Já o Grupo Mateus foi fundado no Maranhão, em 1986. A rede conta com operações no varejo de supermercados, atacarejo, atacado, móveis, eletrodomésticos e e-commerce. Atualmente, o Grupo Mateus está presente em 90 cidades, com 224 lojas nos estados do Maranhão, Pará, Piauí, Ceará, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas. Recentemente, o Grupo comprou a loja do Big Bompreço em Olinda. 

Como parte do plano de expansão para novos estados do Nordeste, a rede promete abrir as primeiras lojas em Alagoas, Rio Grande do Norte e Paraíba. (Com Folhape)

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Etarismo na faixa dos 30? Existe, segundo pesquisa

Uma pesquisa inédita mostrou que o etarismo não acomete apenas profissionais acima de 40 anos. O levantamento, realizado pela vagas.com, Colettivo e Talento Sênior com 6.200 candidatos em agosto deste ano

Entre aqueles que já sofreram discriminação, 30% estavam em começo de carreira e 31% em nível pleno. Entre os seniores, o número foi de 17%; entre gerentes e diretores, 8%. Outros níveis contabilizaram 13%.

Quase metade declarou ter escutado que pessoas de sua faixa etária têm dificuldade para lidar com tecnologia, 36% ouviram que profissionais mais velhos não estão dispostos a aprender novas habilidades e nem abertos a novas ideias; 32%; que não são tão produtivos; 31%, que não possuem ânimo ou resistência; e 31%, que seu salário é muito alto em comparação com o de profissionais jovens com funções equivalentes.

A pesquisa mostrou que 24% dos entrevistados de 30 a 39 anos já sofreram algum tipo de discriminação no ambiente de trabalho por causa da idade. Profissionais na faixa de 40 a 49 anos, no entanto, continuam sendo os que mais sofrem, somando 56%, enquanto a parcela de 50 a 59 anos representa 18%. Profissionais com mais de 60 anos somaram 2%.

A pesquisa também perguntou aos entrevistados se eles já testemunharam casos de etarismo com pessoas próximas. Do total da amostra, 42% responderam que sim, 33% disseram nunca ter presenciado e 25% ouviram relatos de pessoas próximas sobre o assunto.

Para melhorar os números, as empresas precisam de programas de inclusão para esses profissionais, afirma Cris Sabbag, diretora de diversidade da Talento Sênior. Entre as práticas mais indicadas, ela cita abrir vagas exclusivas para profissionais com 45 anos ou mais, eliminar atitudes etaristas desde a seleção, criar novos modelos de contrato e rotina de trabalho, promover ações educativas individuais e coletivas sobre o envelhecimento, estimular a convivência intergeracional e capacitar gestores e equipes para que não haja exclusão de currículos apenas com base na idade ou no tempo de experiência.

“Se a longevidade média do ser humano se estendeu, nada mais natural que o mesmo aconteça com o seu prazo de disponibilidade para o mercado”, afirma. (Com portal voce.rh)

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