Não-vacinados correm um risco de morrer quase 50 vezes maior do que quem tomou a dose de reforço

Na Suíça, as estatísticas do governo mostraram que pessoas não vacinadas correm um risco de morrer quase 50 vezes maior do que as vacinadas com dose de reforço.

Há um ano, o Ministério da Saúde da Suíça reúne dados sobre o status de vacinação da população e, ao relatar mortes por Covid, os médicos também precisam passar essas informações para as autoridades. O resultado é um gráfico que deixa evidente a eficácia das vacinas – e especialmente da dose de reforço – para salvar vidas.

O gráfico mostra as mortes por Covid desde o dia 27 de janeiro de 2021, de acordo com o status de vacinação. A linha vermelha, no alto, indica o número de pessoas não-vacinadas que morreram. Bem abaixo, em azul, estão os vacinados sem reforço. E, em amarelo, o número ainda menor de vacinados com reforço que perderam a vida.

Edouard Mathieu, chefe de dados da plataforma Our World in Data, ligada à Universidade de Oxford, explicou que o risco de morrer por Covid na Suíça é nove vezes menor para pessoas vacinadas e 48 vezes menor para quem tomou uma dose de reforço em comparação com quem não tomou nada.

Suíça vacinou 68% da população com duas doses; 35% com o reforço. E o governo quer aumentar logo esses números, porque os casos não param de subir. Nesta quarta-feira (19), o país registrou o maior número de casos em 24 horas desde o início da pandemia: mais de 38 mil em um país com menos de 9 milhões de habitantes.

O ministro da Saúde, Alain Berset, avisou: “Precisamos seguir muito modestos e prudentes”.

O governo estendeu até o fim de março algumas medidas de restrição e, até o fim de fevereiro, a obrigação para trabalhar de casa.

ministro da Saúde da Suíça alertou: “Para sair da pandemia, não há atalho. A vacinação é fundamental, inclusive com a dose de reforço, para proteger contra quadros graves da doença”. Ele também pediu paciência e cautela.

Fonte: Jornal Nacional

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