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Etarismo na faixa dos 30? Existe, segundo pesquisa

Uma pesquisa inédita mostrou que o etarismo não acomete apenas profissionais acima de 40 anos. O levantamento, realizado pela vagas.com, Colettivo e Talento Sênior com 6.200 candidatos em agosto deste ano

Entre aqueles que já sofreram discriminação, 30% estavam em começo de carreira e 31% em nível pleno. Entre os seniores, o número foi de 17%; entre gerentes e diretores, 8%. Outros níveis contabilizaram 13%.

Quase metade declarou ter escutado que pessoas de sua faixa etária têm dificuldade para lidar com tecnologia, 36% ouviram que profissionais mais velhos não estão dispostos a aprender novas habilidades e nem abertos a novas ideias; 32%; que não são tão produtivos; 31%, que não possuem ânimo ou resistência; e 31%, que seu salário é muito alto em comparação com o de profissionais jovens com funções equivalentes.

A pesquisa mostrou que 24% dos entrevistados de 30 a 39 anos já sofreram algum tipo de discriminação no ambiente de trabalho por causa da idade. Profissionais na faixa de 40 a 49 anos, no entanto, continuam sendo os que mais sofrem, somando 56%, enquanto a parcela de 50 a 59 anos representa 18%. Profissionais com mais de 60 anos somaram 2%.

A pesquisa também perguntou aos entrevistados se eles já testemunharam casos de etarismo com pessoas próximas. Do total da amostra, 42% responderam que sim, 33% disseram nunca ter presenciado e 25% ouviram relatos de pessoas próximas sobre o assunto.

Para melhorar os números, as empresas precisam de programas de inclusão para esses profissionais, afirma Cris Sabbag, diretora de diversidade da Talento Sênior. Entre as práticas mais indicadas, ela cita abrir vagas exclusivas para profissionais com 45 anos ou mais, eliminar atitudes etaristas desde a seleção, criar novos modelos de contrato e rotina de trabalho, promover ações educativas individuais e coletivas sobre o envelhecimento, estimular a convivência intergeracional e capacitar gestores e equipes para que não haja exclusão de currículos apenas com base na idade ou no tempo de experiência.

“Se a longevidade média do ser humano se estendeu, nada mais natural que o mesmo aconteça com o seu prazo de disponibilidade para o mercado”, afirma. (Com portal voce.rh)

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Pesquisa Ipec em Pernambuco: Marília, 34%, Raquel, 15%, Miguel, 13%, Danilo, 13%, Anderson, 11%

DO G1/PE – Pesquisa Ipec divulgada nesta terça-feira (27), encomendada pela Globo, mostra que Marília Arraes (Solidariedade) se manteve na liderança da disputa, com 34% das intenções de voto para o governo de Pernambuco em 2022, um ponto percentual a mais do que no levantamento anterior do instituto, divulgado no dia 21 de setembro.

Em seguida, vem Raquel Lyra (PSDB), com 15%; Miguel Coelho (União Brasil) e Danilo Cabral (PSB), empatados numericamente com 13%; e Anderson Ferreira (PL), com 11%.

No comparativo com a pesquisa divulgada em 21 de setembro, Raquel aumentou quatro pontos percentuais, Danilo e Miguel subiram 2%, e Anderson se manteve com o mesmo percentual anterior.

A candidatura de Ubiracy Olímpio (PCO) foi indeferida, motivo pelo qual seu nome não foi incluído nesta pesquisa.

A pesquisa ouviu 1.504 pessoas entre os dias 24 e 26 de setembro em 57 municípios pernambucanos. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-02828/2022.

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