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Julianeli Tolentino comenta sobre nome cogitado para a disputa da Prefeitura de Petrolina em 2024

foto divulgação

O reitor pro-tempore da Univasf (Universidade Federal do Vale do São Francisco), em entrevista ao Programa Dupla Conexão, da Rádio Ponte FM, respondeu sobre possível nome para a disputa municipal em Petrolina ano que vem.

O reitor é filiado ao Partido dos Trabalhadores de Petrolina desde 2020. Julianeli frisou não ser esse o momento para um debate eleitoral, mas que todas as discussões serão postas no momento certo.

“Eu não fujo de desafios e estou para a discussão no momento certo. Temos um imenso desafio agora dessa reconstrução do nosso país e no nosso caso, de recuperar tudo que tentaram destruir em nossa universidade”, concluiu o reitor pro-tempore que deixará a interinidade em breve para que o reitor eleito em 2019, professor Télio Leite, assuma o comando da Univasf.

O novo reitor foi nomeado na quarta-feira, dia 5, e a publicação do seu nome ocorreu na quinta, 6, no Diário Oficial da União. Télio que esteve na segunda-feira na Rádio Ponte FM em entrevista ao programa Dupla Conexão, frisou que sua posse será em Brasília logo após a volta do presidente Lula da China.

Ele deve nomear a vice-reitora eleita, professora Lúcia Marisi, que mesmo aposentada dará sua contribuição a nova administração da Univasf.

Veja a íntegra da entrevista tanto do professor Télio como do reitor pro-tempore, Julianeli Tolentino, nas nossas plataformas digitais do Facebook e Youtube (Ponte FM oficial).

Univasf está com inscrições abertas para Especialização em Ensino das Ciências

A Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), através da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (PRPPGI), está com inscrições abertas para a primeira turma do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino das Ciências. Há 20 vagas para a especialização, que é ofertada gratuitamente no Campus Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato (PI). As inscrições podem ser feitas até quinta-feira (2).

Podem participar do processo seletivo graduados nas licenciaturas em Ciências da Natureza, Química, Física, Biologia ou Pedagogia, em cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC), ou portadores de diploma em demais cursos de licenciatura, bacharelado ou tecnólogo em outras áreas, desde que comprovem a docência na área de Ensino das Ciências. Para se inscrever, os interessados devem acessar o Sistema de Processos Seletivos (PS) da Univasf.

Das vagas ofertadas, 30% são reservadas para candidatos negros, indígenas e pessoas com deficiência (PCD); e uma vaga para servidores técnico-administrativos em educação (TAEs) da Univasf. No ato da inscrição os candidatos devem anexar, em formato PDF, os documentos listados no Edital Nº 3/2023, disponível no PS Univasf.

A seleção englobará duas etapas: prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório; e análise de currículo, de caráter classificatório. A prova escrita será aplicada no dia 11 de fevereiro, às 14h, e será dividida em duas partes, sendo a primeira composta por duas questões interpretativas sobre a compreensão dos dois textos indicados no Anexo IV, e a com uma questão dissertativa, na qual o candidato terá que apresentar sua trajetória acadêmica, motivação para cursar a especialização e as intenções relativas ao que se pretende pesquisar como objeto de estudo.

O resultado final da prova escrita será divulgado no dia 23 de fevereiro e de análise do currículo no dia 25 de fevereiro. O resultado final do processo seletivo será divulgado no dia 4 de março. O desempenho individual de cada candidato poderá ser consultado na área “acompanhamento de inscrição” no PS Univasf.

O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino das Ciências (PPGEC) tem carga horária mínima de 360 horas, com duração prevista para no mínimo de 18 meses e máximo de 30 meses. As aulas acontecerão semanalmente, podendo ser às sextas e sábados, durante o dia inteiro, e, caso seja necessário, aos domingos no período matutino. Mais informações podem ser encontradas no site da especialização.

Projeto do Nema conclui implantação de 39 barragens sucessivas nas unidades de conservação da ararinha-azul

Para recuperar a vegetação das áreas localizadas no interior e entorno das Unidades de Conservação da Ararinha-azul, em Curaçá (BA), o Núcleo de Ecologia e Monitoramento Ambiental (Nema) da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) realiza uma série de esforços através do Projeto RE-Habitar Ararinha-azul. O processo de reflorestamento dessas áreas se dará com a união de modelos de recuperação de áreas degradadas e a implantação de tecnologias sociais de prevenção à desertificação, como barragens e cordões em contorno. O projeto concluiu a construção de 39 barragens sucessivas, que irão aumentar significativamente a disponibilidade de água na região.

Realizado em parceria com a Fundação de Apoio ao Desenvolvimento (Fade) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), o projeto irá recuperar 100 hectares vinculados às margens de rios intermitentes ou temporários e 100 hectares em regiões mais secas. Toda essa área se concentra nas unidades de conservação Refúgio de Vida Silvestre (RVS) e Área de Proteção Ambiental (APA) Ararinha-azul, em Curaçá (BA), habitat prioritário das ararinhas-azuis.

As barragens sucessivas foram implantadas em riachos e afluentes em seis propriedades rurais como parte das técnicas de recuperação das áreas degradadas de mata ciliar. Concluídas em outubro, as obras duraram dois meses e envolveram o esforço de uma equipe de nove pessoas, entre analistas ambientais e auxiliares de campo, em sua maioria moradores da região.

Estas barragens auxiliam na manutenção da água e na fertilização gradual do solo onde são implantadas. Dessa maneira, contribuem para um ambiente mais favorável para as espécies vegetais e, consequentemente, para a fauna silvestre, em especial as ararinhas-azuis. Com a recuperação de várias funções do ecossistema, será possível para os moradores, que vivem no interior das unidades de conservação, o desenvolvimento mais sustentável de atividades agrícolas em suas propriedades.

De acordo com o pesquisador do Nema, o engenheiro agrônomo Anderson Souza, essa tecnologia social irá reter um maior quantitativo de água que, normalmente, se perde por conta da baixa cobertura vegetal nas áreas degradadas. “As barragens sucessivas contribuem na redução da velocidade das enxurradas após as chuvas, aumentando a infiltração de água no solo e a disponibilidade hídrica, além de auxiliar na contenção de sedimentos, evitando o assoreamento de rios e reservatórios”, explica.

O projeto ainda implantará sete barragens subterrâneas e cerca de 50 quilômetros de cordões em contorno, junto à execução de semeadura direta e plantios de mudas em áreas degradadas. Todos fazem parte dos métodos que compõem o arranjo tecnológico do Nema para recuperar áreas de mata ciliar e savana estépica.

RE-Habitar Ararinha-azul – Projeto aprovado na chamada do GEF-Terrestre, em seu componente para recuperação de áreas degradadas da Caatinga. A iniciativa é financiada pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). (com comunicação Univasf)

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