Presidente Lula lamenta morte da ex-primeira-dama de Pernambuco

Morreu no Recife, aos 95 anos, Maria Magdalena Fiuza Arraes de Alencar, viúva do ex-governador Miguel Arraes e primeira-dama de Pernambuco por três vezes. A morte foi confirmada pela família na manhã desta quinta-feira (11).

A causa da morte de Dona Magdalena, como era conhecida, foi por causas naturais. O velório é realizado na sexta-feira (12), às 8h, na capela do Cemitério de Santo Amaro, no Centro do Recife. O sepultamento acontece no mesmo local, às 11h.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) divulgou uma nota de pesar em que lamentou a morte da ex-primeira-dama.

“Magdalena Arraes deixa um legado de compromisso social e um caminho trilhado por sua inspiradora generosidade. Nascida em Fortaleza, estudou letras na Universidade Católica Brasileira no Rio de Janeiro, se tornando professora, e participou de fatos políticos históricos do nosso país. Nesse momento de despedida, meus sentimentos aos familiares, em especial aos filhos, netos e bisnetos e aos muitos amigos e admiradores de Dona Magdalena”, disse.

Perfil

Magdalena nasceu em Fortaleza, em uma tradicional família da política cearense. Aos 8 anos, ela se mudou para o Rio de Janeiro, onde, posteriormente, cursou letras na Universidade Católica Brasileira, tendo se especializado em grego, latim e português.

Trabalhou como professora de latim no Rio de Janeiro, até que, em uma viagem em Paris, conheceu Miguel Arraes, então prefeito do Recife. Magdalena foi a segunda esposa de Arraes, que ficou viúvo em 1961.

Arraes e Magdalena se casaram no ano seguinte e tiveram dois filhos: Mariana e Pedro Arraes. Ela ocupou o posto de primeira-dama do estado nos três mandatos do marido como governador, tornando-se a mulher que mais esteve nessa posição em Pernambuco.

Em 2015, Magdalena teve sua vida relatada em uma biografia escrita pelo jornalista Laílson Cavalcanti e pela escritora Valda Colares. O livro “Magdalena Arraes – A Dama da História” conta episódios como o primeiro encontro dela com Miguel Arraes e passagens sobre o golpe militar e o exílio na Argélia.

Com informações G1 PE

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