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Lula vai governar o Brasil pela terceira vez

O agora presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez o discurso da vitória em São Paulo na noite deste domingo (30). Ele afirmou que o momento é de “restabelecer a paz entre os divergentes”. Lula disse que vai governar para todos os brasileiros, e não só para os que votaram nele. Para o presidente eleito, “não existem dois Brasis”.

A vitória de Lula foi confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quando havia 98% das urnas apuradas, às 19h57. Àquela altura, ele tinha 50,83% dos votos válidos e não poderia mais ser alcançado por Jair Bolsonaro (PL), que contabilizava 49,17%.

No discurso, ele estava ao lado de aliados, como o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e a senadora e terceira colocada no primeiro turno, Simone Tebet (MDB).

“Meus amigos e minhas amigas. A partir de 1º de janeiro de 2023, vou governar para 215 milhões de brasileiros e brasileiras, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis, somos um único país, um único povo, uma grande nação”, afirmou Lula.

Lula defendeu a paz e a convivência harmônica no país. (g1)

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Presidente da Ucrânia diz que quase 9 mil soldados russos foram mortos

Assim começa o último vídeo postado pelo presidente da Ucrânia em sua página no Telegram: “Somos a nação que destruiu os planos do inimigo em uma semana. Planos que foram construídos por anos”. Na gravação, Volodymyr Zelensky afirma que os soldados russos não conseguirão nada na Ucrânia nem terão momentos de paz.

“Eles [os invasores] não terão comida. Eles não terão nenhum momento de paz. Eles receberão apenas a rejeição feroz dos ucranianos. Quase 9 mil russos foram mortos em uma semana. A Ucrânia não quer ser coberta por cadáveres de militares. Vão para casa! Digam para os seus comandantes que vocês querem viver”, apelou aos soldados russos.

Ontem (2), o Ministério da Defesa da Rússia divulgou que 498 soldados russos foram mortos e 1.597 ficaram feridos desde o início da operação militar de Moscou no país vizinho.

O presidente ucraniano disse ainda que, apesar de a Rússia ter um quantitativo dez vezes maior, a moral do inimigo está se deteriorando. “Mais e mais invasores estão voando de volta para a Rússia. Ucranianos estão abatendo o inimigo inclusive sem armas. Eu sinceramente admiro os cidadãos heroicos que não deixam os invasores [entrarem nas cidades] fazendo bloqueios nas ruas”.

Zelensky afirmou que os soldados russos entram em pequenos mercados atrás de comida e são expulsos por cidadãos ucranianos. “Eles são crianças confusas que foram usadas. Levem eles de volta para casa”, disse.

O mandatário da Ucrânia também afirmou que, durante o dia de negociações com a coalizão anti-guerra, conversou com chefes de governo da Noruega e de Israel, com o presidente do Cazaquistão, com o emir do Catar, com o presidente do Conselho Europeu, com o primeiro-ministro do Canadá e com o presidente da Polônia. Ele comemorou o resultado da Assembleia da ONU, que aprovou ontem uma resolução que exige que a Rússia retire as tropas da Ucrânia.

Mais de um milhão de ucranianos já deixaram o país, o equivalente a 2% da população. Mais da metade deles foi para a Polônia. Segundo as Nações Unidas, essa é uma crise sem precedentes neste século. A ONU estima que outros 4 milhões de ucranianos ainda podem deixar o país.

Da Agência Brasil

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Guerra da Ucrânia empurra a inflação brasileira para cima

A guerra na Ucrânia vem afetando os preços das commodities negociadas no mercado global e acendeu o alerta para a volta das pressões inflacionárias, tanto dos alimentos quanto dos combustíveis — que têm pesos importantes nos indicadores que medem a carestia. Analistas salientam que, antes, previam um recuo maior no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) — que mede a inflação oficial — neste ano por conta da recente queda do dólar, que vem ocorrendo devido à forte entrada de capital estrangeiro em busca de ações baratas e dos juros de dois dígitos pagos pelos títulos públicos.

Depois da eclosão do conflito entre russos e ucranianos, esses mesmos analistas refazem os cálculos do IPCA para incluir a recente disparada dos preços. A alta dos preços das commodities pode se disseminar, elevando o custo do consumidor do pãozinho, do macarrão, da carne, além da gasolina e do diesel nas bombas, encarecendo o frete. Segundo eles, o IPCA deverá encerrar o ano acima de 6%, podendo ultrapassar 6,5%, além da mediana das previsões do mercado — em 5,6%.

As novas estimativas para o índice são preliminares, pois não se sabe a duração da guerra e o estrago que fará nos preços das commodities. O petróleo tipo Brent, negociado em Londres, encerrou o dia com alta de 7,58%, cotado a US$ 112,92 o barril. Em 12 meses, teve um salto superior a 80%.

Os preços do trigo, do milho e da soja também dispararam. De acordo com especialistas, a cada 10% de alta no preço do milho, por exemplo, há 2% de aumento do custo dos produtores de carne animal.

O economista André Braz, coordenador do núcleo de preços ao consumidor do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), destacou que é cedo para saber o impacto no IPCA, mas reconheceu que “não haverá trégua na inflação neste ano”. Por ora, ele eleva de 5,8% para 6,2% a previsão para a inflação oficial de 2022.

“É difícil estimar o impacto dessa guerra, porque o efeito é muito disseminado. Começa no preço do petróleo, passa para o combustível nas bombas, vai para toda a cadeia de derivados, como resinas plásticas, que afetam grande parte da indústria. Depois, temos que considerar os grãos: milho, soja e trigo dispararam e isso afeta a cadeia de alimentos em uma proporção que os analistas do mercado não haviam considerado”, explicou Braz.

Cenário desafiador

Conforme disse, o cenário era desafiador por conta das eleições no Brasil, mas a guerra trouxe danos que serão difíceis de serem superados ao longo do ano. “Já começo a imaginar um cenário com inflação acima de 6,2% para a acomodação dos impactos do conflito na Ucrânia. Mas ainda não sabemos se pode piorar”, alertou.

Carlos Thadeu de Freitas Gomes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), disse que, recentemente, por conta da valorização do dólar — que chegou a ficar abaixo de R$ 5 —, tinha reduzido as projeções do IPCA no fim deste ano para algo entre 5% e 5,5%. “Fizemos um cálculo preliminar do impacto da guerra sobre os preços das commodities. Deve dar um impulso no IPCA de, pelo menos, 0,50 ponto percentual e voltamos a prever 6% de alta no indicador no fim do ano”, disse. Para ele, “a guerra deve acabar logo”, mas admitiu que se o conflito se estender, o impacto inflacionário poderá ser bem maior.

Diretor de Estratégias Públicas do Grupo Mongeral Aegon (MAG), Arnaldo Lima lembrou que, além de ser uma catástrofe humanitária, o conflito deve “gerar efeitos danosos sobre a economia mundial e a brasileira”. “No caso dos alimentos, Rússia e Ucrânia exportam quase um terço do trigo no mundo (28%) e um quinto do milho (18%). Apesar de o Brasil importar a maior parte do trigo da Argentina, ainda assim poderemos sofrer impactos diante de uma interrupção do fornecimento global e da queda nas exportações russas e ucranianas. Até o pãozinho pode ficar mais caro”, destacou Lima, que ainda prevê alta de 5,6% para o IPCA deste ano. “Estamos aguardando os desdobramentos para fazermos atualizações”, salientou.

Do Correio Braziliense

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Petrolina registra mais de 70 novos casos de Covid-19

O boletim epidemiológico divulgado diariamente pela Secretaria de Saúde de Petrolina contabilizou nas testagens feitas nessa quarta-feira (02) um total de 79 novos casos de Covid-19 na cidade. Foram realizados mais de 340 testes nos polos montados pela secretaria, cerca de 23% do público que acessou os locais de testagem saiu com resultado positivo para doença.

Além dos novos casos, a Secretaria de Saúde divulga ainda dois óbitos, sendo ambos do sexo masculino e com 74 anos cada, os dois possuíam históricos de comorbidades. As mortes ocorreram no dia 26 de fevereiro e 01 de março em hospitais  público e privado da região, no entanto, a secretaria só recebeu a declaração de óbito nessa quarta-feira.

A partir do crescimento de novos casos, Petrolina registra agora 52.520 pessoas já infectadas pelo novo coronavírus. Desse total, 45.107 já estão recuperadas, isso significa 85,9% de cura clínica. Com os óbitos registrados, a cidade chega a 659 mortes pela doença. O município está agora com 6752 casos ativos da Covid-19.

O boletim ainda registra que, dos 102 leitos de UTI disponíveis para a rede PEBA, 42 estão ocupados, isso representa uma taxa de 41,2% de ocupação.

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